A Islândia é uma ilha geologicamente jovem, formada há cerca de 20 milhões de anos por uma série de erupções vulcânicas. A história registrada da Islândia começa no final do século IX com a colonização por exploradores Viking. A ilha continua a crescer com erupções frequentes, mas o legado viking permanece forte. Sabe mais no Blog dos Portugueses em Viagem A Islândia, terra de paisagens deslumbrantes e história fascinante, é um destino imperdível para os viajantes ávidos por aventura e cultura. No blog dos Portugueses em Viagem, exploramos as expedições que desvendam os segredos deste país nórdico, desde as suas origens vikings até aos dias atuais. Acompanhe-nos nesta jornada pelo tempo e descubra como a Islândia se tornou uma nação única e resiliente. A história registada da Islândia inicia-se no final do século IX, com a chegada dos exploradores vikings. Segundo o Landnámabók, o primeiro assentamento permanente foi estabelecido por Ingólfur Arnarson em 874, na atual Reykjavík. Juntamente com os vikings, chegaram também colonos e escravos oriundos das ilhas britânicas e da Noruega. Embora a ilha estivesse desabitada, há indícios de que monges gaélicos da Irlanda, conhecidos como papar, possam ter vivido temporariamente na Islândia antes da chegada dos nórdicos. A colonização foi rápida, principalmente por agricultores noruegueses, e em 930 os chefes locais estabeleceram o Althing, um dos parlamentos mais antigos do mundo. No final do século X, o Cristianismo foi adotado, influenciado pelo rei norueguês Olaf Tryggvason. Este período, conhecido como a Comunidade Islandesa, manteve a independência da ilha e viu o florescimento das sagas islandesas, relatos épicos que documentam a história e mitologia nórdica. No início do século XIII, a era dos Sturlungs, caracterizada por conflitos internos, enfraqueceu a Islândia, levando à sua submissão ao Reino da Noruega em 1262. Posteriormente, a Noruega uniu-se à Dinamarca, e a Islândia tornou-se parte da União de Kalmar. Com a dissolução da união, a ilha permaneceu sob domínio dinamarquês. Nos séculos XVII e XVIII, o monopólio comercial dinamarquês prejudicou a economia islandesa, agravada por desastres naturais como a erupção do vulcão Laki em 1783, que resultou na morte de 25% da população devido à fome e doenças. No século XIX, influenciada pelos movimentos nacionalistas europeus, surgiu na Islândia um movimento de independência. O Althing, suspenso em 1799, foi restaurado em 1844, e a Islândia ganhou soberania após a Primeira Guerra Mundial, tornando-se o Reino da Islândia em 1 de dezembro de 1918. Durante a Segunda Guerra Mundial, apesar da neutralidade declarada, a ilha foi ocupada pelo Reino Unido em 1940 para impedir uma possível invasão nazi. Em 1944, a Islândia declarou-se uma república independente, cortando os laços restantes com a Dinamarca. Após a guerra, a Islândia foi membro fundador da NATO e ingressou nas Nações Unidas. A economia cresceu rapidamente, mas enfrentou desafios, como a crise financeira de 2008-2011. A recuperação económica foi impulsionada pelo turismo, que se tornou um dos principais motores de crescimento, especialmente após a desvalorização da moeda islandesa, tornando o país mais acessível aos visitantes. Atualmente, a Islândia mantém-se fora da União Europeia, preservando a sua autonomia económica e política. Em resumo, a Islândia percorreu um caminho desde a sua colonização viking até se tornar uma república moderna e independente. A sua história é marcada por períodos de independência, domínio estrangeiro, desastres naturais e recuperação económica, refletindo a resiliência e determinação do povo islandês. Para os viajantes, explorar a Islândia é não só uma aventura pelas suas paisagens naturais, mas também uma imersão numa rica tapeçaria histórica e cultural. Para mais detalhes sobre a história da Islândia, consulte a página da Wikipédia dedicada ao tema. Relação histÓrica entre portugal e islÂndiaA relação histórica entre a Islândia e Portugal, embora discreta, existe e está enraizada no contexto marítimo e nos intercâmbios culturais e comerciais que marcaram a Era dos Descobrimentos e períodos subsequentes. Embora a Islândia não tenha sido um destino direto para as navegações portuguesas, certos episódios e características unem as histórias destes dois países atlânticos. Portugal, como pioneiro das navegações marítimas, tinha uma forte presença no Atlântico. Durante os séculos XV e XVI, navegadores portugueses cartografaram vastas áreas do Atlântico Norte, onde a Islândia já era conhecida pelos mapas europeus. Não há registo direto de expedições portuguesas à Islândia, mas a tradição marítima e as interações com outras nações nórdicas, como a Dinamarca, podem ter criado pontos de contacto indiretos. No início da Idade Moderna, as rotas de pesca no Atlântico Norte começaram a atrair várias nações europeias. A pesca do bacalhau, por exemplo, foi uma atividade importante para os portugueses e os ligava a regiões como Terra Nova e, indiretamente, à Islândia, conhecida pelas suas ricas águas piscatórias. A relação moderna entre Portugal e a Islândia reflete-se em fóruns internacionais e no turismo. Ambos os países compartilham interesses no Atlântico, seja através da NATO, onde ambos são membros fundadores, ou em questões relacionadas com as pescas e o impacto ambiental no oceano. Culturalmente, o interesse mútuo cresce: muitos islandeses veem Portugal como um destino turístico atrativo, enquanto os portugueses exploram o fascínio natural da Islândia. Na contemporaneidade, há cooperação académica e científica entre os dois países, especialmente em áreas como geologia e vulcanologia. A Islândia, rica em fenómenos geológicos, e Portugal, com os Açores e Madeira, partilham interesses em estudos sobre vulcões, sismos e energia geotérmica. Portugal e Islândia são países relativamente pequenos e periféricos na Europa, com identidades fortes e histórias marcadas por desafios geográficos e naturais. Ambos têm apostado no turismo sustentável e na promoção das suas culturas únicas. Esta afinidade tem fortalecido parcerias e aumentado o interesse mútuo entre os povos. |
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