COMO UMA JOVEM SECRETÁRIA SALVOU 50.000 JUDEUS DOS NAZIS

29/5/2017

Embora sob o domínio Alemão, o Rei Búlgaro Boris III fez da Bulgária o único país que se recusou a entregar os Judeus a Hitler. Pagou com a própria vida esta nobre ousadia, mas salvou milhares e milhares de pessoas dos campos de concentração. Tudo por causa de uma jovem secretária.

Foi Liliana Panitza, a jovem secretária e amante do delegado nazi em Sofia, que tendo conhecimento dos planos de deportação, avisou os líderes ortodoxos e judeus da cidade. Esta corajosa mulher desencadeou um processo em que toda a comunidade apelou ao Rei que não entregasse os 50.000 judeus que viviam então na Bulgária.

Infelizmente essa proteção não se estendeu aos territórios ocupados pela Bulgária, onde cerca de 11.000 Judeus foram deportados para a Alemanha e exterminados nos campos de concentração nazis. Cerca de 6.000.000 milhões de Judeus foram exterminados no Holocausto.

Em março de 1941, a Bulgária assinou oficialmente uma aliança com a Alemanha Nazi que entrou no território para combater e conquistar a Jugoslávia e a Grécia. Com esta aliança a Bulgária ganhou o direito de ocupar toda a Trácia grega e também a maior parte da Macedônia (territórios que considerava seus desde a reconquista dos Balcãs ao Império Otomano). Embora aliados de Hitler a Bulgária nunca declarou guerra à Russia, que acabou por libertar a Bulgária do domínio Alemão juntando-a ao bloco Soviético.

Em 1989, após a queda do Muro de Berlim iniciou o seu processo democrático. Uma gigantesca onda de refugiados começaram no verão de 1989 a passar a monte para a Turquia. Uma gigantesca onde de protestos foi crescendo até que em 1991 a Bulgária adotou uma constituição Democrática. É desde 2007 parte da União Europeia.

A Bulgária é por isso um país milenar em história, mas muito jovem na sua Liberdade e Democracia. Uma cultura rica, vigorosa e enérgica. Atravessa a Bulgária com os Portugueses em Viagem na nossa Expedição Expresso do Oriente!