O QUE PRECISAS SABER SOBRE A GEOGRAFIA E GEOLOGIA DAS MALDIVAS (ATÓIS, ILHAS E RECIFES DO PARAÍSO)2/10/2025
Viajar pelas Maldivas é descobrir um dos cenários mais singulares do planeta, desenhado pela força do mar e do tempo. O arquipélago das Maldivas estende-se por cerca de 870 km no Oceano Índico, a sudoeste da Índia e do Sri Lanka, e é composto por 26 atóis naturais que reúnem cerca de 1.200 ilhas, das quais pouco mais de 200 são habitadas. O país é um verdadeiro labirinto de pequenas ilhas de areia branca, lagoas de águas turquesa e recifes de coral que emergem quase ao nível do mar, criando paisagens de tirar o fôlego. Sabe mais no Blog dos Portugueses em Viagem. As Maldivas são um arquipélago nascido do coral, onde cada ilha conta uma história geológica milenar. Os atóis são os grandes protagonistas, ligando ilhas e pessoas, protegendo comunidades e oferecendo ao viajante uma viagem por um dos ecossistemas mais delicados e fascinantes do mundo. A origem das Maldivas é totalmente ligada à geologia dos recifes de coral. Cada ilha nasceu sobre o topo de antigas montanhas vulcânicas submersas, que, ao longo de milhões de anos, foram cobertas por corais e areia. O resultado é um sistema de atóis circulares ou ovais, cada um formado por dezenas de ilhas e recifes, ligados entre si por lagoas rasas e canais profundos. Os atóis funcionam como barreiras naturais, protegendo as ilhas da força das ondas do Índico e criando ambientes perfeitos para a vida marinha. Entre os grupos de ilhas mais importantes destaca-se o Atol de Malé, dividido em Malé Norte e Malé Sul, onde se encontra a capital do país e a maior parte dos serviços, hotéis e infraestruturas. Outros atóis de referência são o Ari, o Baa e o Lhaviyani, famosos pela biodiversidade, mergulho e beleza natural. A ligação entre as ilhas faz-se principalmente por barco ou hidroavião, já que as distâncias entre atóis podem chegar a dezenas de quilómetros e poucas ilhas têm pistas de aterragem próprias. Cada atol é um microcosmos: as ilhas maiores concentram vilas e pequenas cidades, enquanto as menores mantêm resorts ou ficam desabitadas, servindo de refúgio à vida selvagem. Os recifes que rodeiam cada ilha funcionam como autênticos jardins subaquáticos, essenciais para a proteção costeira e para o equilíbrio ecológico das Maldivas. A interligação entre os atóis cria rotas naturais para peixes, tartarugas e mantas, e também define as rotas de navegação e transporte das populações locais. A geografia das Maldivas, plana e sem rios ou montanhas visíveis, torna o país extremamente vulnerável à subida do nível do mar e às alterações climáticas. Por outro lado, esta geologia única é o segredo da sua beleza: areias finíssimas, águas cristalinas e uma explosão de vida marinha fazem das Maldivas um destino de sonho para amantes da natureza, mergulhadores e exploradores. |
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